Coletivo como método: experiências de coletivos feministas universitários
Palavras-chave:
Coletivo estudantil; gênero; Arquitetura e UrbanismoResumo
Este artigo se debruça sobre a atuação do Coletivo Feminista Carmen Portinho no debate acerca de violências de gênero na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Escola da Cidade. Para isso, investigou-se as semelhanças entre sua história e as experiências do Coletivo Feminista Mayumi Watanabe, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e do Coletivo Feminista Zaha, vinculado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (FAU-Mack), tratando-se, então, de uma sistematização das estratégias utilizadas no enfrentamento a violências e desigualdade de gênero pelas mulheres arquitetas no campo profissional e acadêmico. Para isso, parte-se do entendimento de gênero enquanto campo estruturante nas relações de poder, tratando de considerar os conflitos de gênero no meio acadêmico como parte basilar na produção de conhecimento, localizando esse quadro em um amplo cenário em que se debate a presença feminina e a atuação feminista no meio da Arquitetura e Urbanismo em diferentes escalas.
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