A historiografia da arquitetura e das cidades, de fato, “importa”? Um balanço sobre algumas histórias transnacionais do espaço construído
Palavras-chave:
Atlântico, história transnacional, historiografia da arquitetura e cidadeResumo
Parte do dossiê “Atlântico: trânsitos, memórias e perspectivas” – que, a partir das discussões nos cursos de pós-graduação da Escola da Cidade, coloca questões para o debate crítico das relações passadas, presentes e futuras entre América, África e Península Ibérica – o ensaio discute como a historiografia acerca da arquitetura e das cidades vem enfrentando a tarefa de lidar com a circulação de saberes, pessoas, técnicas e discursos, de maneira a evitar as costumeiras abordagens teóricas que se valem de esquemas em que as noções de “imperialismo”, “dominação-subjugo”, “ideias fora do lugar”, “ressonância”, “centro e periferia” e “importação de modelos” aparecem como estruturas apriorísticas da escrita historiográfica. Para tanto, aproxima os conceitos da história transnacional de alguns exemplos historiográficos recentes como forma de lançar algumas reflexões e desafios.
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