Las desigualdades de género y las políticas urbanas: urbanismo feminista como respuesta

Autores/as

  • Luciana Fernandes Escola da Cidade

Palabras clave:

género, urbanismo feminista, desigualdad urbana

Resumen

El presente artículo trata de un recorte de investigación cuyo objetivo fue sistematizar un método que propone nuevas prácticas urbanísticas en la construcción de las ciudades, conceptualizado como urbanismo feminista. Este urbanismo cuenta con una transformación en los valores hegemónicos, teniendo al género como una de las principales lentes de análisis y actuación en el territorio. Por medio de entrevistas con liderazgos del movimiento de lucha por la vivienda y de una revisión bibliográfica nacional e internacional, fue posible aclarar una hipótesis metodológica sobre cómo garantizar los derechos de las mujeres en situación de vulnerabilidad y construir ciudades más democráticas y accesibles. Las experiencias aquí consideradas fueron sistematizadas en cuatro ejes de análisis que se complementan y superponen: el trabajo reproductivo, la diversidad de los cuerpos, las políticas integradas y la participación popular. A partir de este conjunto, se pretende reformular lo que se entiende por la práctica profesional del urbanista y proponer un diálogo, por medio de la interdisciplinariedad, entre una diversidad de sujetos que ocupan y transforman el territorio.

Citas

BERTH, Joice. Se a cidade fosse nossa: racismos, falocentrismos e opressões na cidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2023.

JUNQUEIRA, V. Carvalho. Trabalho produtivo e reprodutivo: apontamentos feministas acerca do trabalho em O Capital (Livro I). Revista Discente Ofícios de Clio, v.7, n.13, p.99-116, 9 mar. 2023.

CIOCOLETTO, Adriana. Assim surgirá a cidade do cuidado: urbanismo feminista e o papel central da vida. [Entrevista cedida a] María Fernanda Arias Godoy. Dois Pontos, 19 maio 2020. Disponível em: https://outraspalavras.net/doispontos/assim-surgira-a-cidade-do-cuidado/.

COL·LECTIU PUNT 6. Urbanismo feminista: por una transformacio?n radical de los espacios de vida. Barcelona: Virus, 2019.

FALÚ, Ana. Restricciones ciudadanas: las violencias de género en el espacio público. Pensamiento iberoamericano, n.9, p.127-146, 2011.

FELDMAN, Sarah. Um ciclo de institucionalização do urbanismo no Brasil. In: FELDMAN, Sarah (org.). Instituições de Urbanismo no Brasil (1930-1979). São Paulo: Annablume Editora, 2021. p.11-76.

FORNECK, M. L.; ZUCCOLOTTO, S. Mobilidade das mulheres na Região Metropolitana de São Paulo. Revista dos Transportes Públicos, Brasília, n.73, p.95-103, 1996.

JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. 3. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.

ROLNIK, Raquel. Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças. São Paulo: Boitempo, 2015.

SANTORO, Paula. Gênero e planejamento territorial: uma aproximação. In: ANAIS DO XVI ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS. Minas Gerais, 2008.

OXFAM. Tempo de cuidar: o trabalho de cuidado não remunerado e mal pago e a crise global da desigualdade. Documento informativo da OXFAM, jan. 2020. Disponível em: https://www.oxfam.org.br/forum-economico-de-davos/tempo-de-cuidar/.

VICENTE, Victoria Fernandes. Cidades feministas e desafios urbanísticos: o caso do Jardim Celeste. 2023. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2023.

SANTOS, Fátima. [Entrevista cedida a] Luciana Orellano Fernandes. São Paulo, 10 nov. 2023. [Gravação em áudio e transcrição digital].

DIAS, Cleonice. [Entrevista cedida a] Luciana Orellano Fernandes. São Paulo, 23 out. 2023. [Gravação em áudio e transcrição digital].

XAVIER, Graça. [Entrevista cedida a] Luciana Orellano Fernandes. São Paulo, 04 out. 2023. [Gravação em áudio e transcrição digital].

SALES, Cristiane. [Entrevista cedida a] Luciana Orellano Fernandes. São Paulo, 13 nov. 2023. [Gravação em áudio e transcrição digital].

Publicado

14-05-2025