Museo de Arte MUERTØ-VIVØ
Resumen
El Museo de Arte MUERTØ-VIVØ es la unión de MAM y Masp en Trianon, celebrado por el patrocinio del Banco Itaú — un ensayo en forma de proyecto arquitectónico ficticio, cuya pretensión es reflexionar sobre los diversos campos históricos que cruzan la formación de la memoria colectiva. El objetivo de la especulación es el concepto de realismo como un proceso inherente a la formación de burguesías nacionales y, en consecuencia, a sus intervenciones en el tejido urbano como productores de la ciudad. Su historia se cuenta a partir del siguiente guión: la apertura de la avenida, así como la construcción del Belvedere y el Edificio Dumont-Adams por las élites cafeteras; la aparente disputa sobre la tierra por parte de los museos de Ciccillo (MAM/Bienal) y Chateaubriand (Masp), al igual que la verticalización residencial de Paulista por las mismas élites industriales; y, finalmente, la creciente financierización de las instituciones artísticas, un proceso que tiene lugar en sincronía con varios cambios de infraestructura que impulsan la región del “pico central de Sao Paulo” hasta la posición de centralidad económica de la macrometrópoli. El museo establece un objeto como una forma de informar a los reflejos de esta macroestructura en la arquitectura, siendo fiel y crítico a las observaciones sobre el realismo actual en la realización capital del espacio en Brasil.Citas
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