Lugares de la memoria y la consciencia: la territorialidad de los bolivianos en São Paulo

Autores/as

  • Rebeca Lopes Cabral

Palabras clave:

memoria, violencia, inmigración

Resumen

Memoria, historia y ciudad tienen vínculos íntimos y complejos, diferentes posibilidades de enfoques y concepciones. Una comprensión posible de estas relaciones parte de la definición clásica de la ciudad de la tradición culturalista: la ciudad entendida como el fruto del trabajo colectivo, construido por el constante movimiento de superposiciones y deconstrucciones, en parte desaparece y en parte queda con el paso del tiempo (GORELIK, 2009). En esta perspectiva, se entiende que la violencia transforma la ciudad y sus formas de representación. No es sin razón que los lugares relacionados con masacres, desastres, trauma y violencias han sido exigidos por la población civil como prueba legal, espacios simbólicos, didácticos, y principalmente de afirmación de los derechos humanos. Se puede entender a la luz de estas reflexiones la territorialidad de los bolivianos en São Paulo. A pesar de ser más de 350.000 en la grande São Paulo, su presencia en la vida pública de la ciudad, en los transportes, parques, plazas y calles, es todavía poco notable. Teniendo en cuenta que tal condición no se debe confundir con la ausencia total (CYMBALISTA; ROLNIK, 2010), se pretende discutir aquí las posibilidades de inserción más igualitaria de estos inmigrantes en el espacio público. 

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Sites visitados

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Vídeos consultados

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Publicado

31-10-2023