Al margen de la arquitectura: feminismo y subversión de proyecto
Palabras clave:
género, feminismos, escuela de arquitecturaResumen
Con este arti?culo se busca investigar co?mo la disciplina de la Arquitectura tiene un rol directo en la perpetuacio?n de co?digos que establecen un padro?n excluyente. A partir de una reflexio?n sobre los tratados cla?sicos vitrubianos y su relacio?n con el binario mente-cuerpo, insertados en un conjunto de ima?genes reproducidas por una cultura miso?gina que margina sistema?ticamente el cuerpo femenino. Por lo tanto, es posible — y quiza?s urgente — imaginar la escuela de arquitectura como un espacio potente de actuacio?n poli?tica, en la medida en que el debate acade?mico no puede ser planteado como algo neutro o vaci?o de ideologi?a, sino como una disputa activa en la construccio?n de narrativas. En ese escenario, podemos pensar co?mo la lucha feminista puede ser estrate?gica en la subversio?n de las herramientas cla?sicas de proyecto.
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